São Paulo, domingo, 27 de novembro de 1994 |
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Cidade amplia infra-estrutura em português
DANIELA ROCHA
A empresa Gray Line, uma das mais importantes do setor de transportes de turistas em Nova York, colocará em funcionamento a partir de janeiro o serviço de "city tour" em português. A guia Maria Helena Prince, há dois anos em Nova York, afirmou que nunca viu movimento tão grande de brasileiros na cidade. "As empresas de turismo estão procurando por mais guias autorizados que falem português, tal é o volume de turistas", disse. A venda antecipada por cartão de crédito de ingressos para os musicais da Broadway dobrou, segundo a diretora de marketing do Credicard, Sandra Regina Castrucci Di Moise. A Soletur, uma das operadoras que mais está levando turistas brasileiros a Nova York, tem balcão de informações com serviços em português em sete grandes hotéis da cidade, que incluem o Plaza, Waldorf-Astoria e Hyatt. Nesses balcões, são fornecidas listas de restaurantes com localização e preços, informações sobre como se locomover na cidade e sobre tours opcionais. Além disso, a empresa deverá operar a partir de 4 de dezembro uma "hot-line". A linha telefônica gratuita oferecerá todo o tipo de serviço e orientação a seus clientes. O número está em fase de teste e será 1-800-9 SOL NYC. Segundo o gerente do Radio City Hotel, Larry Bader, há semanas em que 70% da lotação é de brasileiros. Em todos os principais hotéis, agências de viagem e companhias aéreas existe um guia da cidade de Nova York chamado "Curtindo New York", que tem dados atualizados de shows, museus, teatros, ópera e outros eventos culturais. O guia Ronaldo Teixeira disse que leva para tours em Nova York dez grupos de brasileiros por semana. "E são grupos que têm entre 45 e 50 pessoas cada", disse. Ele disse que, há um ano, recebia 5 ou 6 grupos por semana. "Percebi que não é apenas classe alta que viaja. Hoje a classe média compõe a grande maioria dos turistas que vêm a Nova York." Os restaurantes Planet Hollywood, Le Circ e Tribeca Grill também registraram aumento de clientes brasileiros. Texto Anterior: Mineiro pensa em assessorar turista Próximo Texto: 'Quando morrer, quero ir para o Chanterelle' Índice |
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