São Paulo, domingo, 27 de novembro de 1994 |
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Currículo pode distorcer fatos
DENISE CHRISPIM MARIN
Para escapar de conclusões apressadas do entrevistador, o candidato deve ter clareza sobre os motivos que o levaram a passar muitos anos em uma empresa, mudar de emprego em pouco tempo ou sofrer uma demissão. "Perguntas sobre esses fatos servem também para avaliar se o candidato refletiu sobre sua carreira e se está disposto a corrigir prováveis erros do passado", diz o consultor Simon Franco. A imagem de profissional acomodado, por exemplo, pode ser diluída com uma resposta que aponte as promoções obtidas ou transferências para outras áreas –se ocorreram de fato. Profissionais instáveis passam uma idéia de serem rebeldes e pouco adaptáveis à cultura empresarial. Mas períodos anteriores de estabilidade de emprego amenizam essas conclusões. "A desculpa mais frequente do candidato é se dizer vítima dos cortes provocados pelo Plano Collor", afirma o consultor Oswaldo Donatelli, da Potencial. "Mas esse é um dado que pode ser confirmado com antigos empregadores. Daí, a honestidade do profissional fica abalada", completa. (DCM) Texto Anterior: Entrevista é a prova de fogo da seleção Próximo Texto: Perguntas 'chatas' exigem jogo de cintura Índice |
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