São Paulo, domingo, 27 de novembro de 1994 |
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Excesso de detalhes sobre qualificação cansa selecionador
DA REPORTAGEM LOCAL Quem redige um currículo deve tomar o máximo cuidado para não subestimar a capacidade de análise e dedução de quem vai ler o relato de sua trajetória profissional.Elaborar uma "interminável" lista de funções exercidas é desnecessário e pode cansar –ou até ofender– o selecionador. Ele sabe, pelo menos de forma geral, quais são as tarefas básicas, as habilidades e os conhecimentos relativos a cada cargo ocupado pelo candidato. O leitor Daniel Caetano de Camargo, por exemplo, "errou a mão" ao descrever suas qualificações em 22 linhas (veja fac símile do currículo e sugestões no quadro ao lado). O que deve ser destacado de forma resumida em um item sobre qualificações profissionais são os pontos fortes da experiência e da formação acadêmica e os atributos que podem diferenciar o candidato no mercado. Segundo Laerte Leite Cordeiro, consultor especializado em recolocação, o currículo deve ser dividido em três partes: área geral de interesse (administrativa, contábil, financeira etc.), qualificações profissionais e descrição da trajetória de empregos (empresas, cargos, períodos). Cordeiro relaciona ainda alguns cuidados que o candidato deve tomar, como dar um telefone com o nome de alguém que possa receber recados, citar áreas de maior interesse sem "fechar" oportunidades ou parecer genérico demais e dizer o ano em que os cursos de aperfeiçoamento foram feitos. Leitores podem enviar seus currículos, que serão selecionados exclusivamente para análise por consultores e publicação nesta seção, para o caderno Empregos –Seção "Seu Currículo" – al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01290-900, São Paulo, SP. A Redação considera que o autor do currículo consente com a publicação parcial ou total das informações nele contidas. Texto Anterior: TV inicia curso profissionalizante Próximo Texto: Cozinha industrial dá chance de carreira Índice |
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