São Paulo, domingo, 27 de novembro de 1994 |
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Leasing viabiliza compra de carros e máquinas em 3 anos
NELSON ROCCO
Pelo sistema, uma instituição financeira compra o produto escolhido pelo cliente e faz um contrato de arrendamento, com pagamento mensal. É uma espécie de aluguel com opção de compra do bem no final do contrato. O prazo de pagamento varia de 24 a 36 meses, dependendo do bem e do banco. O arrendatário pode, ainda, devolver o bem ou fazer novo contrato. O acesso ao leasing é restrito a empresas, profissionais liberais, trabalhadores autônomos e produtores rurais e permite o arrendamento de veículos, máquinas e imóveis. Os produtos podem ser novos, usados, nacionais ou importados. Despesas No caso de máquinas, os contratos incluem despesas com transporte e gastos com instalações. É obrigatório fazer seguro do bem. As prestações são corrigidas pela variação da TR (Taxa Referencial) ou do dólar comercial. As taxas de juros mudam de acordo com o produto, o tipo de contrato e o resíduo (VRG - Valor Residual Garantido) acertado. O resíduo é um percentual sobre o produto e pode ser pago na entrada, diluído nas prestações ou quitado ao final. Nos casos de opção de compra, o resíduo cresce. A Itamarati Leasing, por exemplo, cobra taxas de juros entre 2,20% e 2,50% ao mês. O contrato de uma Kombi nova pode ser feito em 24 parcelas de US$ 645 (veja quadro ao lado). Farid Yazigi, 52, consultor do Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo), aconselha o interessado a avaliar cuidadosamente sua capacidade de pagamento. "Vale lembrar que o bem arrendado pode gerar receita para a empresa e auxiliar no pagamento." Para Yazigi, o leasing é hoje a "única alternativa de financiamento de longo prazo", já que os consórcios estão limitados a 12 meses. Texto Anterior: Venda depende da organização Próximo Texto: Gasto pode ser abatido do IR Índice |
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