São Paulo, sábado, 3 de dezembro de 1994 |
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Aumentos de até 80% favorecem 4.000 servidores
WILLIAM FRANÇA
As gratificações atenderá a cerca de 4.000 servidores das carreiras de orçamento, finanças e controle –principalmente os do Tesouro e do Ministério do Planejamento– e os do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Ao contrário dos reajustes dos demais servidores públicos civis e militares, a nova gratificação não será paga integralmente em dezembro. Até ser regulamentada, os servidores receberão apenas 70% dela (ou 56% de aumento real). A decisão de criar a nova gratificação foi do presidente Itamar Franco, apoiado pelo ministro Ciro Gomes (Fazenda). O ministro Romildo Canhim (Administração) era contrário à adoção da medida. "Minha luta aqui é contra o corporativismo", disse Canhim ontem. Logo depois, o ministro da Administração disse que não poderia ser contra uma decisão de Itamar: "Reconheço os argumentos e sei que o presidente tinha de cumprir o seu compromisso. Se estivesse no lugar dele, faria o mesmo." O principal argumento para a criação da nova gratificação foi o esvaziamento dos quadros. Segundo Canhim, o Tesouro teve de contratar pessoal excepcionalmente para não parar o trabalho de elaboração do Orçamento de 95. Dentro de 60 dias, o governo regulamentará a medida. Serão estabelecidos critérios de avaliação e desempenho, que poderão diminuir ou aumentar os percentuais. Texto Anterior: As regras que valem Próximo Texto: Substituição do IPMF em 95 está "fora de cogitação", diz Fritsch Índice |
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