São Paulo, sábado, 3 de dezembro de 1994
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Destruição do Panamsat-3 limita opções de telespectador brasileiro

JOÃO BATISTA NATALI
DA REPORTAGEM LOCAL

O fracasso, anteontem, do lançamento de um foguete francês Ariane e a destruição do satélite norte-americano Panamsat-3, que ele transportava, afetam o telespectador brasileiro, com o adiamento do projeto de distribuição de até 32 novos canais estrangeiros de TV por assinatura.
O Ariane caiu às 8h55 de quinta-feira, hora de Brasília, por defeito em seu terceiro estágio. O incidente ocorreu sobre a base de lançamento na Guiana. O Panamsat custou US$ 150 milhões e foi fabricado pela Hughes.
Entre seus operadores estaria o grupo Televisa (México), que vem negociando associação com a Globo (Brasil) para a exploração de quatro "transponders" (pequenas antenas de captação e reprodução de sinais para estações em terra).
Cada transponder poderia transmitir até oito canais de TV. Todos eles operariam na chamada banda Ku, que permite a captação dos sinais com pequenas parabólicas de 60 centímetros de diâmetro.
Nova tentativa de lançar um segundo exemplar do satélite deverá ocorrer só dentro de um ano.
Um dos especialistas da área, o diretor da revista brasileira "Pay TV", Rubens Glasberg, diz que o mercado oferece outras opções porque, além da Embratel, quatro outros grupos já operam ou operarão sinais de TV por satélite.

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