São Paulo, domingo, 4 de dezembro de 1994 |
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Prédios mudam 'cara' do Jardim Guedala
CARMEN BARCELLOS
Terrenos acima de 1.000 m2, nunca ocupados ou que abrigavam casas, transformaram-se em canteiros de obras. Outros exibem placas de venda. Segundo João Freire D'Avila Neto, da Amaral D'Avila Engenharia de Avaliações, o processo de verticalização se intensificou nos últimos dois anos, com lançamentos de edifícios de dois e três dormitórios de padrão médio. "O Jardim Guedala fica próximo ao Morumbi, mas tem infra-estrutura melhor e é mais agradável", diz José Ferraz Neto, diretor da construtora RFM. A empresa elegeu a rua Dom Armando Lombardi para quatro empreendimentos, todos de três dormitórios. Os prédios Juruá, Portofino e Palais Royal oferecem unidades com área útil que varia de 84 m2 a 170 m2 e preços médios de R$ 90 mil a R$ 220 mil. Em janeiro, de acordo com Ferraz, será lançado o Portogalo, com apartamentos de 100 m2 de área útil, na faixa de R$ 120 mil. Entre as opções de dois dormitórios, está o edifício Portland, da construtora BBS, na rua Amélia Correia Fontes Guimarães. As unidades, com 63,4 m2 de área útil, custam R$ 83,1 mil. Para Ferraz, existe uma tendência de apartamentos mais luxuosos nas proximidades da avenida Giovanni Gronchi. "Os menores ficarão nas vizinhanças da Francisco Morato", afirma. D'Avila prevê um maior adensamento populacional no quadrilátero formado pelas ruas Amélia Correia Fontes Guimarães, Clóvis de Oliveira, 3 Irmãos e avenida Francisco Morato. O local é o mais cobiçado porque apresenta zoneamento Z3, que permite construções de até quatro vezes a área do terreno. No restante da região, caracterizada por um entorno residencial, predomina o zoneamento Z18, que limita as construções a duas vezes a área do terreno e altura máxima de 25 metros.(Carmen Barcellos) Texto Anterior: Moradia sem demagogia Próximo Texto: Transporte é difícil na área Índice |
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