São Paulo, domingo, 4 de dezembro de 1994 |
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Berlim prefere Delors na eleição
SILVIA BITTENCOURT
Já o líder dos neogaullistas, Jacques Chirac, reúne em torno de sua candidatura políticos anti-Maastricht. E o também candidato neogaullista Balladur, segundo comentário do jornal de esquerda francês "Libération", não gosta de alemães. Hoje motores da União Européia, Alemanha e França travaram nos últimos 200 anos várias guerras, das quais nasceu uma grande inimizade entre os dois povos. A partir de 1949, os dois países começaram a melhorar suas relações. Em dez anos, Mitterrand e Kohl se encontraram mais de 20 vezes nas chamadas "consultas franco-germânicas", além das reuniões de cúpulas e extra-oficiais. A intensificação das relações entre os dois países, porém, não acontece sem discordâncias. A última delas diz respeito à ampliação da União Européia. Por sua proximidade cultural e suas relações econômicas com a Alemanha, Kohl incentiva o ingresso na UE da Áustria e dos países nórdicos. A França é contra. Ela teme desequilíbrio na relação de forças dentro da UE. (SB) Texto Anterior: Vitória do alemão alivia presidente Próximo Texto: Eleição de Mandela espanta portugueses Índice |
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