São Paulo, segunda-feira, 5 de dezembro de 1994
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Coleta no RJ é subestimada

NELSON BLECHER
DA REPORTAGEM LOCAL

O Ibope mantém instalados 390 aparelhos em domicílios cariocas. Número suficiente para captar o nível de audiência, mas não para qualificar o perfil dos telespectadores, segundo Daniel Barbará, presidente do Grupo de Mídia de São Paulo.
Como o Ibope, de acordo com Ferrari, não planeja expansão dos equipamentos, o publicitário Barbará aponta o exemplo para sugerir que a Nielsen –ou qualquer outro instituto– deveria ingressar em mercados com carência de pesquisas.
"Somos francamente favoráveis a que haja diversidade de fornecedores", diz Barbará. "Ocorre que São Paulo é o mercado melhor servido e haverá duplicidade de oferta".
A expectativa dos anunciantes é que a concorrência entre os dois institutos poderá provocar redução nos preços das pesquisas.
"O mercado está quieto. Alguns interpretam a entrada da Nielsen como uma bravata do SBT e acham que terão de gastar mais dinheiro em pesquisas".
Rodrigues, da Nielsen, reconhece que a decisão do instituto de aferir audiência de TV no país foi estimulada pelo SBT, que contribuiu com US$ 1,5 milhão.
"Esse mercado não tem crescido no país. Crescendo ou não, o SBT acabou dando certo impulso".
(NB)

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