São Paulo, quinta-feira, 8 de dezembro de 1994 |
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'Efeito Borel' muda comportamento
SERGIO TORRES; WAGNER MATHEUS
O ataque da Marinha ao complexo da Cachoeirinha se caracterizou pela delicadeza com que os fuzileiros navais trataram as pessoas. O "efeito Borel" fez a Marinha instalar no hospital Naval Marcílio Dias um ouvidor encarregado de atender reclamações de favelados e orientar parentes dos suspeitos detidos. A dona-de-casa Maria Rosa de Araújo, 40, disse ter se surpreendido com a "gentileza" dos fuzileiros. "Fui acordada às 6h, mas eles não passaram do quintal, pediram licença e desculpas ao sair", afirmou. Às 7h30, um helicóptero despejou folhetos dizendo que "a Marinha e os demais representantes da lei e da ordem estão contribuindo para trazer de volta a paz, a liberdade e a segurança". (ST e WM) Texto Anterior: Fuzileiros invadem morro da Cachoeirinha Próximo Texto: Exército busca fardas em morros Índice |
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