São Paulo, sábado, 10 de dezembro de 1994 |
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Bombeamento será antecipado
DANIELA FALCÃO
A partir da próxima semana, o bombeamento será iniciado sempre que houver previsão de chuvas fortes. Até ontem, as águas do rio Pinheiros só começavam a ser bombeadas quando a vazão do rio atingia 160 m3 por segundo. Uma resolução estadual de outubro de 92, proíbe que as águas do rio Pinheiros, que são poluídas, sejam despejadas na Billings –área de manancial de São Paulo. Uma das exceções é quando a vazão atinge 160 m3 por segundo. A decisão de mudar as regras da operação aconteceu depois de reunião entre o secretário de recursos Hídricos, Antônio Félix Domingues, e o prefeito Paulo Maluf. Na quarta-feira, a marginal Tietê ficou inundada com o transbordamento do rio Tietê, causado por chuvas de intensidade média de 43 milímetros. Na quinta-feira, Maluf disse que, se o bombeamento tivesse começado antes das chuvas (que já eram esperadas), a inundação da marginal Tietê teria sido evitada. O coordenador da campanha "Billings, eu te quero viva", Carlos Bocuhy, 44, disse que as mudanças nas regras do bombeamento poderão causar "verdadeira catástrofe", com a morte de toneladas de peixes. Bocuhy disse que entrará na Justiça contra o Estado. Texto Anterior: Quatro corpos são encontrados boiando Próximo Texto: 'Ele me puxou para o fundo' Índice |
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