São Paulo, terça-feira, 13 de dezembro de 1994
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Vende-se; Amigos, amigos...; Não vai caber; Dos arquivos; Ansiedade mata; Enchendo a bola; Entre petistas; Participativa; Honras do cargo; Ajuda com custo

DOS ARQUIVOS

Vende-se
No discurso de amanhã no Senado, FHC falará sobre privatização. Diz que dará "um contorno mais nítido" às áreas em que o governo vai ou não atuar.

Amigos, amigos...
Nunca foi tão azedo o convívio na equipe de transição. Depois dos lobbies para tirar Paulo Renato do Planejamento o clima de mal-estar tomou conta do ambiente. Paulo Renato não esconde a mágoa com alguns de seus antigos amigos.

Não vai caber
Piada que circulou no entorno de FHC ontem, após as últimas "puxadas de tapete" na formação do governo: "A primeira reunião ministerial terá que ser com as portas abertas, para acomodar todos os egos que estarão na sala".

Para evitar surpresas desagradáveis após a posse, a ficha dos ministeriáveis está sendo levantada pelos órgãos oficiais "competentes". O objetivo é saber se o candidato a ministro não tem nenhum processo pendente, por exemplo.

Ansiedade mata
Ministeriáveis do PMDB trataram de chegar bem cedo ontem a Brasília. Queriam estar a postos caso o presidente do partido, Luiz Henrique, saísse da reunião com FHC munido do nome do peemedebista que irá para o governo.

Enchendo a bola
Líder do governo na Câmara, Luiz Carlos Santos espera que FHC reconheça o peso do PMDB ao alojar o partido em sua equipe. "Ele é inteligente, bem informado e saberá dosar a correlação de forças que se forma em torno dele".

Entre petistas

Participativa
FHC está requisitando bastante a opinião de sua mulher, Ruth, durante a elaboração dos programas de ação dos ministérios. Principalmente na área da Educação.

Honras do cargo
Os líderes da Câmara decidem hoje que a MP do real só será votada na próxima legislatura. Com isso, caberá a FHC, já empossado como presidente da República, transformar em lei o plano de estabilização econômica que o elegeu.

Ajuda com custo
Presidente por alguns dias, Inocêncio Oliveira assinou, durante a interinidade, MP que dá R$ 17,5 milhões ao Lloyd Brasileiro. O dinheiro será para sanear a estatal, que está fora do programa de privatização por falta de comprador.

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