São Paulo, terça-feira, 13 de dezembro de 1994 |
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Governo só consegue vender 9 das 32 empresas previstas para este ano
FRANCISCO SANTOS
A nona empresa foi a Petroquímica União, que não tinha leilão marcado quando o cronograma foi divulgado, embora sua venda já tivesse sido adiada por seis vezes ao longo de 93. O governo previa arrecadar com os leilões deste ano o equivalente a US$ 5 bilhões, mas teve que se contentar com US$ 581,4 milhões, menos de 12% do previsto. Foram obtidos também US$ 276,8 milhões (até 30/11/94) com vendas de ações de empresas estatais que pertenciam às carteiras de outras estatais (determinada pelo decreto 1.068), elevando a arrecadação total com a desmobilização de patrimônio público dentro do programa de privatização a US$ 858,2 milhões. As "estrelas" do programa para este ano acabaram ficando de fora. Foram as concessionárias do setor elétrico Light (RJ) e Escelsa (ES). No BNDES, a interpretação mais corrente é que as privatizações pararam quando se aproximaram do setor elétrico por desinteresse do presidente Itamar Franco em vendê-las no seu governo. Além das duas empresas elétricas, acabaram ficando também para o futuro privatizações como as da Rede Ferroviária Federal (setembro, no cronograma) e do Banco Meridional (dezembro). A Cobra Computadores e o Lloyd Brasileiro não foram vendidos por falta de compradores. Ficou também incompleta a privatização do setor petroquímico, que deveria ser fechada este ano, segundo os planos da comissão. Desde o início do programa, com Collor, o governo privatizou ou vendeu participações estatais em 33 empresas, arrecadando US$ 8,32 bilhões (incluindo as vendas do decreto 1.068). A arrecadação em moeda corrente foi equivalente a US$ 1,33 bilhão. Texto Anterior: Fazenda define abertura como prioridade Próximo Texto: FGTS e Pis/Pasep poderão ser usados nas privatizações Índice |
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