São Paulo, quarta-feira, de dezembro de
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Asteróide passa a 105 mil km da Terra

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Um asteróide do tamanho de um caminhão passou raspando pela Terra sexta-feira passada, informou ontem James Scotti, da Universidade do Arizona (EUA).
O objeto celeste, chamado 1994 Mx1, tinha 6 metros de largura por 13 de comprimento. Passou a 105 mil quilômetros do planeta.
Essa distância, em termos astronômicos, é equivalente à que separa dois carros que atravessam um cruzamento no mesmo instante.
Segundo o astrônomo, é difícil quantificar danos que o asteróide poderia causar se caísse na Terra.
Segundo o astrônomo, se fosse sólido o bastante, o objeto poderia atravessar a atmosfera e gerar no impacto uma cratera com quilômetros de extensão.
Em 1908, um meteoro de 50 metros explodiu no ar a cerca de 8 km do chão de Tunguska na Sibéria (Rússia). Erradicou árvores a 50 km de distância.
O asteróide observado também rumava para o hemisfério norte. Mas talvez o objeto nem tivesse chegado à superfície terrestre, porque a fricção com atmosfera poderia dissolvê-lo, disse Scotti.
O astrônomo detectou o asteróide do observatório de Kitt Speak (Arizona), que faz parte de um programa de observação dos céus chamado "Spacewatch".
O objetivo do programa é detectar objetos espaciais que oferecem risco ao planeta.
Em 1993, esse programa detectou outro pequeno asteróide que passou a cerca de 150 mil quilômetros da Terra.
Calcula-se que a cada 100 milhões de anos, um objeto com quilômetros de extensão se choque com o planeta.
Tais colisões podem causar extinções em massa, como a que acabou com os dinossauros há 65 milhões de anos.
Mas, segundo Brian Marsden, da União Astronômica Mundial, a humanidade só conhece 1% dos cometas e asteróides que podem oferecer risco a sua sobrevivência.

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