São Paulo, quarta-feira, de dezembro de |
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Adiada decisão sobre prisão de empresários
ABNOR GONDIM
Eles são acusados de emitir notas fiscais frias. O promotor Nelson Pereira Medrado afirma que está em torno de US$ 15 milhões o valor da sonegação calculado pelos fiscais de tributos. Eles fizeram o cálculo após apreender 239 blocos de notas fiscais feitos em duplicata, parte de um lote de 19 mil blocos impressos pela empresa com autorização da Secretaria Estadual da Fazenda. O diretor da Visão, Ricardo Pio, disse à Agência Folha que a empresa está sendo "vítima de arbitrariedade". Segundo ele, o promotor arbitrou um valor hipotético de sonegação, sem nenhuma prova de que todos os 19 mil blocos impressos foram feitos em duplicata. "Houve erro nas gráficas durante a marcação dos blocos apreendidos, o que provocou a duplicidade", disse o empresário. "Mas o promotor queria que entregássemos os demais 18 mil e poucos blocos em duplicidade que não existiam", declarou. O promotor diz acreditar que todos os 19 mil blocos foram feitos em duplicata. "A numeração dos blocos apreendidos não é sequencial, o que corrobora a conclusão de que todos os blocos foram impressos em duplicata", disse. Segundo o promotor, os denunciados mandaram fazer nas gráficas os blocos em duplicidade, sendo um autêntico e outro falso, mas ambos com a mesma numeração. Texto Anterior: Presídio gaúcho tem nova rebelião Próximo Texto: Rondônia; Pará Índice |
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