São Paulo, terça-feira, 13 de dezembro de 1994 |
Texto Anterior |
Índice
Itália foi a precursora
SÉRGIO AUGUSTO
Foi inspirado nessa coleção que Alex Viany editou, em 1965, pela Civilização Brasileira, o roteiro de "Deus e o Diabo na Terra do Sol", acompanhado de inúmeros ensaios, há muito uma raridade bibliográfica. Com base na mesma fonte e para a mesma editora, Viany coordenaria, no começo dos anos 70, uma série de roteiros de Fellini, seguidos de outros dirigidos por Luchino Visconti e Luis Bu¤uel. O filão não rendeu as crias esperadas. Nem mesmo em outras editoras, como a Nórdica, cujo entusiasmo por traduzir os melhores textos cinematográficos de Ingmar Bergman logo murchou. Se aos franceses devemos o pioneirismo de uma revista especializada em transcrição de roteiros, "L'Avant Scène du Cinéma" –em cujas páginas até o "scénario" de "Terra em Transe" teve vez–, foi nos EUA e na Inglaterra que a edição de scripts recobrou seu fôlego. Nos anos 70, a Viking editou alguns clássicos da Metro, abrindo caminho para que a University of Winconsin Press fizesse o mesmo com antigos êxitos da Warner. Hoje, pelo menos uma dezena de editoras mantêm uma coleção do gênero. Nenhuma é mais ativa que a da Universidade de Rutgers, que já lançou excelentes edições dos roteiros de Ford, Welles, Fellini, Kurosawa, Hawks e Truffaut. (SA) Texto Anterior: Colaborador fala das filmagens Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |