São Paulo, quarta-feira, 14 de dezembro de 1994 |
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"Disque-Silêncio" só funciona de dia
DANIELA FALCÃO
A Divisão de Controle de Poluição da Secretaria de Meio Ambiente, responsável pela fiscalização, diz ter apenas dez fiscais para a aplicação da lei –assinada pelo prefeito Paulo Maluf na última sexta-feira. Ela prevê multas de até R$ 9.348,00 para quem fizer barulho acima dos limites fixados em lei. O coordenador da Divisão de Controle de Poluição da secretaria, Norival Pereira, admite que não há possibilidades de ampliar a fiscalização com o número atual de fiscais (dez) (leia texto ao lado). Além de se beneficiarem da falta de fiscais, casas noturnas também se favoreceram com um artigo que lhes dá prazo de 180 dias para adequação à nova legislação. "Passei o fim-de-semana todo ligando e o telefone de denúncias não atendia. Hoje (ontem) consegui falar, mas eles informaram que só aceitam denúncias por escrito", disse a microempresária Ana Dias Noce, 43, que mora no Aeroporto (zona sul de São Paulo). Ela é vizinha de um bufê infantil. A corretora de imóveis Maria Aparecida Costa, 47, moradora da Bela Vista, diz que já "cansou de ligar para o Psiu" (Programa de Silêncio Urbano) para reclamar do barulho dos cafés na Bela Vista (região central). "Não sei mais a quem recorrer. Moro aqui há cinco meses e já fui à administração regional, prefeitura, delegacia e Defesa Civil." Psiu - Funciona das 8h às 18h, de segunda a sexta. Tel: 283-2788 - Fax: 283-1827. Denúncias também podem ser feitas por carta endereçada à av. Paulista, 2.073 - Cep: 01311-940 Texto Anterior: Diagnóstico é maior preocupação Próximo Texto: Coordenador diz que vai ampliar fiscalização Índice |
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