São Paulo, quarta-feira, 14 de dezembro de 1994 |
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Corinthians cansa antes que Palmeiras
MARCELO DAMATO
A conclusão pode ser obtida a partir da análise do números sobre a evolução das equipes em cada momento da partida. O resultado contradiz a tese de que o Corinthians cresce no final das partidas. O índice técnico de cada equipe é obtido pela adição, em cada intervalo de quinze minutos, dos minutos de posse de bola no ataque mais duas vezes a soma de finalizações (certas ou erradas), gols e jogadas na área adversária. Esses dados são todos apurados pelo Datafolha. O índice reflete o poder ofensivo de uma equipe. Ele mostra que o Corinthians cai 40% e o Palmeiras cerca de 7% nos últimos 15 minutos. Para essa conta foram desconsiderados os acréscimos, que variam em duração de jogo para jogo. O Datafolha calculou os índices médios para as cinco etapas do Brasileiro já disputadas (primeira fase, primeiro e segundo turno da segunda fase, quartas-de-final e semifinais). A análise dos dados mostra que ambos os times atingem, normalmente, o máximo de poder ofensivo entre os 15min e 30 min de cada tempo. O Palmeiras tem um comportamento mais regular durante a partida e também de uma fase para outra. Em 19 dos 30 índices médios do Palmeiras, o valor se situou ao redor dos 20 pontos (que resultaria de, por exemplo, dois minutos no ataque, quatro jogadas na área, quatro finalizações, uma das quais convertida em gol). Já o Corinthians é marcado pela irregularidade. Possui o ponto mais alto de todos o gráfico (33,6 pontos entre 15min e 30min do segundo tempo, na média dos dois jogos das quartas-de-final). Tem também o índice mais baixo (oito pontos, entre 30min e 45min do 2º tempo nas semifinais). Texto Anterior: O empate será bom para o Corinthians Próximo Texto: Nem os corintianos duvidam que o Palmeiras é o melhor Índice |
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