São Paulo, quinta-feira, 15 de dezembro de 1994
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St. John tem 'preservação compulsória'

ANA QUINTELA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Laurence Rockefeller comprou a ilha de St. John em 1956 e doou dois terços dos 51 km2 dela ao governo norte-americano. Como única condição, Rockefeller exigiu que essa parte da ilha tivesse sua paisagem preservada.
Esse trecho controlado pelo governo é formado por uma floresta que lembra a mata atlântica e praias onde a ocupação humana não deixou marcas visíveis.
É difícil escolher qual praia é a mais maravilhosa. Muito pouco frequentada, a praia de Maho Bay se destaca.
Propícia para a prática do mergulho mesmo sem equipamentos, a praia de Cinnamon Bay é outra que merece ser visitada.
Caminhadas
Para conhecer as atrações de St. John, o melhor é utilizar o veículo de locomoção mais antigo que existe: as pernas.
Calce um tênis confortável e participe de caminhadas como aquela que sai de Reef Bay, no sul da ilha. Ela dura cinco horas e acontece duas vezes por semana.
Acompanhados por um guia, os visitantes conhecem grutas antigas onde se vêem uma coleção de petróglifos –desenhos rupestres.
Além disso, a caminhada passa por engenhos de açúcar do século 17 e destilarias de rum ainda em funcionamento.
O passeio é gratuito, mas o ônibus do porto principal –em Cruz Bay– até Reef Bay custa US$ 3. As reservas podem ser feitas no Tourist Office, localizado próximo ao porto, na entrada da cidade.
Para matar a fome gerada pelas caminhadas, recorra ao melhor restaurante da ilha, o Mongoose, que serve frutos do mar.
Lá, por cerca de US$ 11, pode-se saborear um jantar tendo como prato principal a "bouillabaisse", iguaria à base de lagosta, chouriço e cenouras. Além da boa comida, o restaurante proporciona a visão de um jardim de inverno.
Próximo ao Mongoose e com cardápio baseado em carnes, o restaurante Paradiso também merece uma visita.(Ana Quintella)

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