São Paulo, terça-feira, 20 de dezembro de 1994 |
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BMW vai fornecer motores para Rolls-Royce
ROGÉRIO SIMÕES
Até o ano 2000, a Rolls-Royce continuará usando os motores desenhados por ela, mas já não precisará desenvolver nenhum novo modelo. Segundo o presidente da companhia britânica, Peter Ward, as recentes exigências do mercado para que os motores não causem danos ao meio ambiente tornaram inviável economicamente a produção dos motores Rolls-Royce. Ele defendeu o acordo e o classificou como um acontecimento normal na indústria automobilística atual. Ward afirmou que a qualidade dos carros não será afetada. Depois de seu melhor resultado em 1990, quando foram vendidos 3.324 veículos, a média da Rolls-Royce caiu para 1.300 nos últimos três anos. Nos primeiros nove meses deste ano foram vendidos 1.051 carros, um aumento de 2,2% em relação ao mesmo período de 93. Ward afirmou que a parceria com a BMW não significa um primeiro passo em direção à venda da Rolls-Royce, mas disse também que "a longo prazo, nada é impossível". As duas empresas trabalharão juntas no desenvolvimento de um novo projeto, o Java, um carro esporte, conversível, de duas portas. A fabricação dos motores emprega 400 dos 2.500 funcionários da Rolls-Royce. Peter Ward negou qualquer plano de demissões e afirmou que os trabalhadores do setor de motores serão aproveitados em outras fases da produção do carro. Texto Anterior: Governo pode eliminar indexador do SFH Próximo Texto: O " off" e a equipe de um Índice |
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