São Paulo, sexta-feira, 23 de dezembro de 1994 |
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Estudos do governo indicam que não deve ter abono
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A proposta de conceder um abono ao salário mínimo de janeiro enfrenta resistências tanto na área econômica do governo, que engloba os Ministérios da Fazenda e do Planejamento, quanto no Ministério da Previdência.Os técnicos examinaram o assunto ontem para decidir a posição a ser levada hoje ao presidente Itamar Franco, defensor do abono. Apesar de o abono proposto –que deverá ser de R$ 15,00– não ser extensivo à Previdência, a avaliação do governo é que o valor será reivindicado judicialmente pelos aposentados e pensionistas. Segundo a Folha apurou, a área jurídica da Previdência considera que os aposentados acabariam conquistando o direito ao abono, prejudicando os cofres do INSS. O ministro da Fazenda, Ciro Gomes, disse ontem que se o presidente Itamar optar pelo abono como forma de aumentar o salário mínimo os aposentados e pensionistas não serão beneficiados. Colaborou a Sucursal do Rio Texto Anterior: Dallari será secretário para área de preços Próximo Texto: 'Até a volta', diz Itamar em nova despedida Índice |
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