São Paulo, sábado, 24 de dezembro de 1994 |
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Canhim vai para Telebrás
WILLIAM FRANÇA
O presidente eleito, Fernando Henrique Cardoso, queria mantê-lo na SAF. Canhim, general de reserva do Exército, alega pressões de sua família, que mora em Campinas. É em Campinas ainda que o general tem algumas empresas –uma delas, de serviços de segurança pessoal. Os outros militares, com exceção do atual ministro do Exército, Zenildo de Lucena, que continua na pasta, também ocuparão cargos de segundo e terceiro escalões. O ministro da Aeronáutica, Lélio Lôbo, deve ir para a presidência da Telebrás. O do Emfa (Estado-Maior das Forças Armadas), Arnaldo Leite Pereira, será o observador militar do Brasil junto à ONU (Organização das Nações Unidas). O da Marinha, Ivan Serpa, deve ocupar a diretoria de Transportes da Petrobrás. O general Fernando Cardoso, chefe da Casa Militar, assumirá o comando do Exército em Fortaleza (CE). Estatais FHC quer colocar pessoas de sua confiança nas principais diretorias das estatais para um controle próximo das ações de cada uma. O presidente da Petrobrás, Joel Rennó, diz que fica. Há pelo menos três concorrentes: o ex-ministro do Exército Leônidas Pires Gonçalves, o diretor de produção João Carlo de Luca e o assistente Roberto Vila. O presidente da Eletrobrás, José Luiz Alqueres, também quer ficar. Estão no páreo os diretores financeiro, Marcos José Marques, e de planejamento Mauro Campos –ligado ao PSDB. Para a presidência da Vale do Rio Doce, a disputa envolve uma questão regional. Tradicionalmente o cargo fica com Minas Gerais. Agora o Pará –especialmente o governador eleito Almir Gabriel, do PSDB–, quer o cargo. Também o atual presidente, Francisco Schettino, quer continuar. Outro nome lembrado é o de Wilson Brummer, da Usiminas. Texto Anterior: Para mudar a Carta, eleito precisa do PP Próximo Texto: Stephanes planeja mudar aposentadoria Índice |
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