São Paulo, sábado, 24 de dezembro de 1994 |
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Ônibus bate em caminhão, causa 11 mortes e deixa 37 pessoas feridas
ESTANISLAU MARIA
O motorista do ônibus perdeu o controle do veículo em uma curva e bateu de frente com um caminhão, de Xaxim (SC), que vinha em sentido contrário. "É uma curva bem aberta que, com a estrada seca, não teria problema", disse o policial rodoviário Bolivar Gontijo. O motorista do caminhão, Ivo Negreto Sobrinho, disse que "subia a curva" quando o ônibus derrapou e perdeu o controle. Ele sofreu pancadas na coluna e costelas, mas passa bem. Com a batida, o caminhão teve o baú (carroceria fechada) arrancado e a frente totalmente destruída. O ônibus ficou destruído até a décima poltrona. Todos os bancos foram arrancados. Os feridos foram socorridos em hospitais da região. "De repente fomos arremessados para frente, houve pânico e muita gritaria", afirmou Marinês Alves Bandeira, 27, uma das sobreviventes. A polícia de Rialma procura o motorista do ônibus, Sidnei Leite D'Abadia, que fugiu do local após o acidente. Ele não se feriu. Sebastião Machado, outro motorista do ônibus, quebrou a perna e foi operado ontem em Ceres. Ele viajava à direita de D'Abadia. Segundo o médico Rivaldo Ferreira Rêgo, que atendeu Machado no hospital, ele não morreu porque, na hora da batida, pulou para cima do volante. O ônibus, da Viação Medianeira, fazia a linha Imperatriz (MA)-Goiânia (GO). Segundo a Polícia Rodoviária, a empresa é clandestina, pois não tem registro definitivo do Ministério dos Transportes. Procurado na sede da empresa em Cascavel (PR), o sócio-gerente da Medianeira, Arno Klieman, não foi encontrado. "Não estamos dando entrevista", disse um homem que se identificou como irmão de Klieman. Texto Anterior: Desabamento em pista soterra carros e mata 1 Próximo Texto: Gel desenvolvido em Bauru pela USP reduz dor de dente Índice |
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