São Paulo, domingo, 25 de dezembro de 1994 |
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A sagração do idiota; Panorâmica A sagração do idiota Hollywood se curva ao simplório personagem de "Forrest Gump" Mundo Gump O ano foi de "Forrest Gump - O Contador de Histórias", obra-prima a serviço da mentalidade politicamente correta. O filme de Robert Zemeckis, com Tom Hanks no papel-título, já é a quarta maior bilheteria da história do cinema. Arrecadou US$ 290 milhões e só perde para "ET", "Parque dos Dinossauros" e "Guerra nas Estrelas". Nos EUA, "gump" (idiota, em inglês) virou gíria, e as tiradas do personagem pérolas de sabedoria. Uma das melhores é proferida quando perguntam a Forrest Gump, no filme, o que ele quer ser da vida. "Mas eu não vou ser sempre quem sou?", responde ele. Death is beautiful O casal central de "Assassinos por Natureza" mata 52 pessoas no filme-símbolo da onda de violência estilizada. A crítica crucificou o diretor Oliver Stone e a exibição foi proibida na Irlanda e suspensa até 1995 na Inglaterra. Fora de perigo O cinema nacional saiu da UTI: 11 filmes estrearam, outros 17 esperam sala e pelo menos 23 estão em produção. Entre as boas estréias, a comédia "Beijo 2348/72", que até o dia 15 estava há 21 semanas em cartaz. Panorâmica Quem? Quentin Tarantino (acima), 30, é a nova grife do cinema (abaixo). Saltou da locadora de vídeo onde trabalhava para o coração de Hollywood. Com pouco mais de um ano de carreira, é o ideólogo da estética da violência estilizada. Lista de dólares Em março, Spielberg por fim ganhou o Oscar de melhor diretor (por "Lista de Schindler", que levou mais seis estatuetas). Em novembro, juntou-se ao executivo Jeffrey Katzenberger e ao empresário David Geffen e, com US$ 3 bilhões, fundou uma megacompanhia de entretenimento. Texto Anterior: Clinton na lona; Celebridades Próximo Texto: Desculpe a nossa falha Índice |
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