São Paulo, terça-feira, 27 de dezembro de 1994 |
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PL descarta apoio automático ao novo governo e critica nomeações
LÚCIO VAZ
O PL tem 13 deputados e um senador. "Apoiamos a sua candidatura, mas o apoio ao governo não será automático". Valle criticou o ministério formado por FHC. "Foi um ministério formado por razões políticas". "Há muito tempo que o país não vê uma coisa dessas. Quando o melhor nome não está no lugar certo e sim em outro, por razões políticas", afirmou Valle. O presidente do PL disse que a composição política é natural, mas considera que houve exageros: "O ministério não corresponde à imagem que eu fazia do Fernando Henrique", comentou. Sobre a possibilidade de o partido aceitar cargos de primeiro e segundo escalões no governo, o presidente do PL disse: "Não vou dizer que vetaríamos a participação, mas não reivindicamos cargos". Valle disse que a tendência é de que partido e governo "caminhem juntos", porque as suas propostas doutrinárias são semelhantes. Mas acrescentou que os projetos do governo serão estudados caso a caso. FHC esteve na semana passado no gabinete do líder do PL na Câmara, Valdemar Costa Neto (SP). Disse que espera o apoio do partido na aprovação das reformas constitucionais que serão propostas pelo governo. Não houve convite para que o PL participe do Conselho Político do governo, integrado hoje pelo PSDB, PFL, PMDB, PTB e PP. O PL foi também excluído do ministério de FHC. (Lúcio Vaz) Texto Anterior: Família vai ao Alvorada Próximo Texto: Maciel diz que governo já tem maioria para mudar Constituição Índice |
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