São Paulo, terça-feira, 27 de dezembro de 1994 |
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Polícia ainda não tem pista de sequestradores
DA REPORTAGEM LOCAL A polícia ainda não tem pistas dos sequestradores do empresário João Batista dos Ramos, 55. Ele foi libertado anteontem de madrugada em Santo André (Grande SP). A família teria pago um resgate de US$ 220 mil.Ramos havia sido sequestrado na noite do dia 23 de novembro no Sumaré (zona oeste). Proprietário da Ginjo Autopeças, o empresário teve seu carro fechado por um Santana com quatro homens na rua Grajaú. No dia seguinte, os sequestradores ligaram para a família e pediram US$ 8 milhões de resgate. A família fez uma primeira contraproposta de US$ 100 mil. A maioria dos contatos dos sequestradores com a família foi feito através de telefonemas. Os sequestradores usaram orelhões da Grande São Paulo. Há duas semanas, eles aceitaram abaixar o valor do resgate para US$ 1 milhão. No meio da semana passada, eles concordaram em receber US$ 220 mil –última contraproposta feita pela família. O pagamento foi feito na noite de sábado. A polícia não acompanhou a entrega de dinheiro. O local onde o resgate foi entregue não foi revelado pela família. Ramos foi deixado horas depois pelos sequestradores em Santo André (ABCD). Eles lhe deram dinheiro e fichas telefônicas. Ramos ligou para a família, tomou um táxi e foi para casa no Sumaré. Em seguida, viajou para a casa de um de seus dois irmãos, onde estava até a noite de ontem. O empresário só deverá depor no próximo ano sobre o sequestro. A Delegacia Anti-Sequestro investigou ex-funcionários de sua empresa e um caso de desvio de carga no qual a Ginjo Autopeças foi vítima no ano passado. Mesmo assim não teria obtido pistas sobre os autores do sequestro. Texto Anterior: Sequestrador carioca é preso na zona oeste Próximo Texto: Soldado é preso em flagrante Índice |
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