São Paulo, terça-feira, 27 de dezembro de 1994 |
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Navio-escola leva cursos do Senai ao Amazonas
ANDRÉ LOZANO
A Unidade Fluvial de Formação Profissional "Samaúma" percorre os rios amazonenses oferecendo cursos de três meses de duração nas localidades onde o acesso só é possível de barco ou avião. O projeto, inédito na América Latina, visita três municípios do Estado por ano. Antes da viagem do barco, técnicos do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) dirigem-se às cidades para fazer o levantamento de suas necessidades e definir o perfil sócioeconômico das localidades. O navio-escola oferece cursos de datilografia, eletricidade, encanamento, marcenaria, mecânica de motor de barcos, corte e costura e, a partir do próximo ano, serralheria e solda. Em 1995, o Samaúma (nome de uma árvore gigante típica das florestas inundadas da Amazônia) atenderá as cidades de Eirunepé, no rio Juruá, e Tefé e Codajás, no rio Solimões. Equipe O navio-escola tem uma equipe de sete instrutores e está equipado com oficinas usadas nas aulas práticas. O diretor regional do Senai, José Augusto Roque da Cunha, afirmou que o objetivo do navio-escola é levar formação profissional aos moradores de cidades de difícil acesso na Amazônia, onde a entidade não mantém unidades fixas de atendimento. O diretor do Centro de Ações Móveis e Comunitários do Senai, José Fernandes Hollanda, disse que o Amazonas foi escolhido para a implantação deste projeto pela extensão de sua bacia fluvial. Texto Anterior: Suicida sofre preconceito Próximo Texto: Amazonas Índice |
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