São Paulo, terça-feira, 27 de dezembro de 1994 |
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Cai o volume de negócios nas Bolsas
RODNEY VERGILI
O índice da Bolsa paulista (Bovespa) registrou alta no início dos negócios, fechando em queda de 1,68%. O volume de negócios na Bovespa diminuiu de R$ 280,89 milhões na sexta-feira para R$ 224,69 milhões ontem. Os investidores estrangeiros estiveram ausentes do mercado. Os índices das Bolsas estão sem definição de tendência no curto prazo. Entre as ações mais negociadas, os papéis Petrobrás PN estiveram na liderança com queda de 4,5% e da Telebrás PN (3,4%). No mercado de renda fixa, os bancos estão buscando recursos com Certificados de Depósito Interfinanceiro, após o estabelecimento do compulsório sobre operações de "box" das Bolsas. O mercado do CDI esteve ontem mais pressionado com taxas médias de 5,0% ao mês, contra 4,8% ao mês no over (Selic). Segundo a Andima, que reúne as instituições do mercado aberto, houve a retirada de R$ 701,78 milhões do sistema financeiro ontem com o pagamento das NTNs (Notas do Tesouro Nacional) cambiais adquiridas em leilão na última sexta-feira. Os papéis foram colocados com rentabilidade média de 16,10% ao ano e o prazo dos títulos é de 65 dias. O Banco Central continuou ontem com sua política de gradual redução nas taxas de juros do over. Na sexta-feira, o BC operou com taxas de over de 4,83% ao mês, reduzindo ontem para 4,82% ao mês. No mercado cambial, houve uma redução nos negócios com os feriados em Nova York e Londres. O mercado do dólar flutuante ficou mais pressionado com maior volume de remessas para o exterior, por causa da notícia de preparação pela Receita Federal e pelo Banco Central do projeto de lei que deverá fechar alguns mecanismos de remessas ilegais de dólar. A cotação do dólar flutuante para venda passou de R$ 0,851 na abertura para R$ 0,856 no fechamento. O dólar paralelo (cabo) para venda passou de R$ 0,864 para R$ 0,865. JUROS Curto prazo Os cinco maiores fundões renderam, ontem, em média, 0,112%. As taxas do over variaram entre 4,80% e 4,83% ao mês. No mercado de Certificados de Depósito Interbancário (CDIs), as taxas variaram entre 5,00% e 5,10% ao mês. CDB e caderneta As cadernetas que vencem hoje rendem 3,3924%. CDBs prefixados negociados ontem: entre 30% e 51,6% ao ano para 31 dias. CDBs pós-fixados de 121 dias: 19% ao ano mais Taxa Referencial. Empréstimos Empréstimos por um dia ("hot money") contratados ontem: as taxas variaram entre 5,10% e 5,90% ao mês. Para 31 dias (capital de giro): entre 67% e 78% ao ano. No exterior Feriados em Nova York e em Londres. AÇÕES Bolsas São Paulo: baixa de 1,68%, fechando com 42.782 pontos e volume financeiro de R$ 224,69 milhões, contra R$ 280,89 milhões na última sexta-feira. Rio: alta de 0,9% (I-Senn), fechando com 19.293 pontos e volume financeiro de R$ 27,341 milhões. Bolsas no exterior Em Tóquio, o índice Nikkei fechou com 19.726,75 pontos. DÓLAR E OURO Dólar comercial (exportações e importações): R$ 0,850 (compra) e R$ 0,852 (venda). Na última sexta-feira, segundo o Banco Central, o dólar comercial fechou a R$ 0,853 (compra) e R$ 0,855 (venda). "Black": R$ 0,865 (compra) e R$ 0,875 (venda). "Black" cabo: R$ 0,860 (compra) e R$ 0,865 (venda). Dólar-turismo: R$ 0,835 (compra) e R$ 0,865 (venda), segundo o Banco do Brasil. Ouro: baixa de 0,38%, fechando a R$ 10,46 o grama na BM&F. No exterior Segundo a agência "EFE", em Tóquio, o dólar foi cotado a 100,38 ienes, contra 100,51 na última sexta-feira. Em Londres e em Nova York, foi feriado. Em Nova York a onça-troy (31,104 gramas) do ouro fechou a US$ 380,40 na última sexta-feira, ontem foi feriado. FUTUROS No mercado futuro do índice Bovespa, a cotação para fevereiro foi de 44.200 pontos. No mercado futuro de dólar, a moeda norte-americana para dezembro fechou a R$ 0,853; para janeiro a R$ 0,875; para fevereiro a R$ 0,890; para março a R$ 0,900; para abril a R$ 0,910; para maio a R$ 0,920, para junho a R$ 0,930. A expectativa de juros no mercado de DI era ontem de 3,82% para dezembro e de 3,36% para janeiro. Texto Anterior: Philip Morris sobe preços até 9% dia 31 Próximo Texto: Crise do México não afeta Brasil, diz equipe Índice |
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