São Paulo, terça-feira, 27 de dezembro de 1994
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Venda a prazo cresce 35,44% no Natal

DA REPORTAGEM LOCAL

O Natal deste ano, o melhor para o comércio desde 1989, é da venda a prazo, apesar do aperto no crédito. Os negócios a prazo cresceram 35,44% entre 1º e 24 dezembro sobre igual período de 93.
As vendas à vista, no entanto, caíram 18,07%, no período. Na média, o crescimento acumulado é de 14% sobre 93. Os números são da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Até a véspera do Natal, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), termômetro das vendas a prazo, recebeu 939.791 consultas, contra 693.879 no ano passado.
No Telecheque, indicador dos negócios à vista, o movimento foi em sentido oposto. Neste ano, foram atendidos 753.712 usuários até o dia 24. Em 93, o número foi maior: 920.013 consultas.
"As vendas a prazo puxaram os negócios, com destaque para os eletrodomésticos", diz Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FCSP).
Ele calcula que o comércio vendeu neste Natal entre 25% e 30% mais do que no ano anterior e fecha 94 com crescimento de 18% no faturamento.
Sérgio Giorgetti, diretor do Ponto Frio, que vende eletrodomésticos, conta que faturou entre 25% e 30% mais neste Natal sobre o do ano anterior. A sua expectativa era de crescer cerca de 20%. "Estabilidade dos preços e crediário impulsionaram as vendas."
Também no setor de brinquedos as vendas superaram as expectativas. As lojas faturaram, em média, 25% mais do que no ano passado, informa Jayme Blanc, presidente da Associação dos Revendedores de Brinquedos.
Na Ri Happy, cerca de 50 itens dos 2.600 que a empresa comercializa se esgotaram.
"Estamos completando as prateleiras vazias com um mesmo produto", diz Ricardo Sayon, diretor. Na DB Brinquedos, acabaram os líderes de vendas.

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