São Paulo, sábado, 31 de dezembro de 1994
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Habitação e transportes seguram índice

DA REPORTAGEM LOCAL

Habitação e transporte devem contrabalançar a tendência de alta da inflação. Juntos, eles representam 39,47% no IPC da Fipe.
A redução no preço dos combustíveis, com peso 6% no índice, e a perspectiva de tarifas estáveis devem pressionar para baixo as despesas com transporte. O mercado de carros usados, em queda, é outro fator de baixa da inflação.
O gasto com aluguel, que subiu 10,6% na segunda quadrissemana de dezembro, não deve ser fator altista na virada do ano. "Os alugueis já estão em patamar alto e qualquer aumento terá menor impacto no índice", afirma Heron.
Márcio Bueno, do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis, confirma a tendência. Ressalva, no entanto, que com o fim da indexação pelo IPC-r, o dono do imóvel desocupado pode superestimar o valor do aluguel inicial, puxando para cima o índice.
O único item do IPC que não deve influenciar a inflação de janeiro é o vestuário, diz Heron.
Na segunda quadrissemana de dezembro, a variação foi muito pequena, de 0,93%.

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