São Paulo, sexta-feira, 11 de fevereiro de 1994
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Choque na Paulista; Bloco na rua; Quem arrecada; Quem paga o pato; Visão comercial; Visão industrial; Longo alcance; Depois da folia; Otimismo prévio; Poeira alheia; Com as abelhas

Choque na Paulista
Deverá esquentar o embate entre a Fiesp e a Federação do Comércio de São Paulo em torno do imposto de consumo defendido pela indústria.
Bloco na rua
Abram Szajman, da FCESP, promete pressionar contra a proposta da Fipe apoiada pela Fiesp, que cria o imposto de consumo (a ser cobrado de uma única vez na ponta varejista).
Quem arrecada
"A Fiesp quer se livrar de todos os impostos e deixar que o comércio absorva tudo, para que nós sejamos os arrecadadores", diz Szajman.
Quem paga o pato
Para a Fiesp, há uma enorme carga tributária transportada com os preços até o varejista e compulsoriamente descarregada nas costas do consumidor final.
Visão comercial
Szajman diz que a proposta "é prejudicial para São Paulo, que vai transportar os produtos para outros Estados e perder receita".
Visão industrial
Para a Fiesp, o imposto de consumo elimina a guerra fiscal entre os estados (baseada no valor agregado) e amplia a arrecadação dos estados consumidores.
Longo alcance
A Fiesp já previa a reação da Federação do Comércio. Industriais paulistas buscam o apoio de empresários de outros Estados.
Depois da folia
A Petroquímica Triunfo aprecia, dia 21, as contas da gestão de Boris Gorentzvaig, por supostas irregularidades. Assembléia anterior foi suspensa pelo então presidente da Petroquisa, Renan Calheiros, acusado de favorecer seu amigo Gorentzvaig.
Otimismo prévio
Luiz Américo Medeiros, do Sinditêxtil, calcula que a 25ª Feira Internacional de Tecelagem, em março, deverá gerar negócios da ordem de US$ 2 bilhões.
Poeira alheia
A disputa entre o SindusCon-SP e o Sindicon –da área da construção– trouxe problemas para o Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação, que também usa a sigla Sindicon mas não tem a ver com a troca de farpas.
Com as abelhas
Alguns empresários consideraram demagogia Moreira Ferreira participar da "queima" de livros fiscais na sede do Simpi.
Mas sua presença confirma que a Fiesp se engaja numa linha de ação voltada para as micro e pequenas indústrias.

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