São Paulo, sábado, 12 de fevereiro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Arquiteta "salva" a memória da festa Documentação foi guardada por acaso BOB FERNANDES
"Ela é a memória do Carnaval. Sempre era requisitada dois meses antes da festa. Se ela não guardasse os documentos, ninguém saberia como era organizado o Carnaval na cidade", diz Domingos Leonelli, secretário de Comunicação Social. Criada em 93, a Casa do Carnaval, agora, armazena em computadores o que foi guardado por Merina em meia dúzia de arquivos de aço. Paranaense, filha de um médico da Aeronáutica, começou a estudar arquitetura na Bahia e se formou no Rio. Em 86, de volta a Salvador, passou a integrar equipes que planejam o Carnaval e a guardar documentos. "Sempre tive noção de que a troca de correspondência oficial era uma coisa de enorme importância para a história da cidade. Sempre vi que não se dava importância, não se guardavam essas informações", conta Merina. "Guardei porque sabia que um dia alguém se lembraria de buscar a memória."(BF) Texto Anterior: Baiano dança até encostar a bunda no chão Próximo Texto: VISITA SUSPENSA; UMA ROSA; HORTÊNCIA; BAILE NO SPA; DESCANSO DA GUERRA Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |