São Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 1994 |
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Objetivo é deter saltos na folha
NELSON BLECHER
Técnicos da Seplan envolvidos no projeto mostram-se conscientes da possibilidade de enfrentar eventuais resistências corporativas, mas acreditam que o momento de questionamento da sociedade contra abusos nas estatais vai facilitar a implantação do plano. O diretor do Dest afirma que o contrato de resultado "é uma prerrogativa do acionista". Com ele, o governo federal poderá agir como o gestor de um portfolio de empresas. Trata-se de um instrumento mais simples e unilateral do que o contrato de gestão que está em vigor na Vale do Rio Doce e Petrobrás. A partir de março deverá se estender à Telebrás e, posteriormente, à Eletrobrás e BNDES. "O contrato de gestão estabelece um relacionamento de maior autonomia, eliminando a necessidade de decretos", diz Sant'Ana. Para a implantação do contrato de resultados estão sendo preparados diplomas legais para dar respaldo jurídico ao plano. (NB) Texto Anterior: Distorção salarial incha gastos Próximo Texto: Sem-terra invade fazenda da Petrobrás Índice |
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