São Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 1994 |
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Painel de traços modernistas
FERNANDA PEIXOTO MASSI O centenário de nascimento de Mario de Andrade foi fartamente celebrado: mostras, mostras e mais mostras. Para quem não viu nenhuma delas, ainda é tempo de aproveitar a última semana de "São Paulo Comoção da Minha Vida" e "Sou um Tupi Tangendo um Alaúde". O título, um pouco excessivo, afina-se com outros exageros da exposição: o altar da macumba de Macunaíma, o escritório de Mario com sua voz em "off" etc. Mas o conjunto tem o mérito de, através da figura de Mario de Andrade, reconstituir uma face da história da Semana de Arte Moderna de 1922 e da geração modernista na literatura, na música, nas artes plásticas. A primeira parte da exposição, "São Paulo Comoção da Minha Vida", inicia-se com uma reprodução gigantesca de capa de "Paulicéia Desvairada" e percorre a cidade de São Paulo nos anos 20 através de fotos, postais, pinturas e textos. A segunda parte da mostra está dedicada à produção modernista. Aí, os bibliófilos poderão se deliciar com as primeirass edições dos livros de Mario e Oswald de Andrade, além de revistas, folhetos e cartazes do período. Obras de Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Lasar Segall e outros representam os traços básicos da estética modernista nas artes plásticas.Pinacoteca do Estado. Av. Tiradentes, 141, Luz, região central. Tel. 227-6329. Terça a domingo: 13h/18h. Até domingo, 27. Texto Anterior: Paraíso no topo da ilha Próximo Texto: Dickens na melhor versão Índice |
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