São Paulo, quinta-feira, 24 de fevereiro de 1994
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Greve de serventes não suspende limpeza do Metrô

DA REPORTAGEM LOCAL

Os 797 funcionários encarregados da limpeza das estações, pátios de manobra e prédios do Metrô estão em greve desde as 6h de ontem. Eles exigem reposição de 100% sobre os salários de janeiro, aumento do vale-refeição para CR$ 2.000,00, concessão de cestas básicas e reajustes salariais de acordo com a inflação, entre outras reivindicações.
A paralisação não chegou a afetar ontem o funcionamento do Metrô. Nas estações Jabaquara e Tietê –duas das de maior movimento– vários funcionários trabalharam, o que evitou acúmulo de lixo.
Segundo a assessoria de imprensa do Metrô, 40% dos funcionários do setor de conservação estão mantendo a limpeza das estações. O número corresponde à decisão da Justiça do Trabalho sobre a greve em serviço considerado de "caráter essencial". Para o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Limpeza e Conservação de São Paulo, a paralisação atingiu no primeiro dia 85% dos serventes das seis empresas que prestam serviços para o Metrô.
São recolhidas em média 20 toneladas de detritos das estações, pátios e prédios da administração do Metrô a cada dia. Segundo sua assessoria de imprensa, quase a totalidade desse volume de lixo não é produzida nas estações, mas nos pátios e setores administrativos da empresa.

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