São Paulo, segunda-feira, 28 de fevereiro de 1994
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Aspirina pode reduzir o risco de câncer

DA REPORTAGEM LOCAL

Resultados de um estudo conduzido pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA sugerem que as pessoas que tomam aspirina regularmente correm risco menor de desenvolver diversos tipos de câncer. A incidência de câncer foi 17% menor para os usuários de aspirina. O estudo é relatado na edição de março da revista "Epidemiology".
Os autores da pesquisa, Dina Schreinemachers e Richard Everson, estudaram mais de 12 mil adultos que foram examinados nos anos 70, como parte de uma ampla pesquisa de saúde nacional. Eles acompanharam essas pessoas durante 12,4 anos em média.
Eles descobriram que, entre os que declararam ter tomado aspirina no mês anterior ao exame de saúde, caíram os riscos de vários tipos de câncer nos 12 anos seguintes.
O risco de câncer no pulmão foi mais de 30% menor. O de câncer de mama em mulheres caiu 30%. Finalmente, o risco de câncer no intestino grosso em homens jovens foi mais de 60% menor. Em geral, a incidência de câncer foi 17% menor para os usuários da aspirina.
Segundo editorial da revista, elaborado por John Baron, da Universidade de Dartmouth (EUA), e Hans Olov-Adami, da Universidade de Uppsala (Suécia), é preciso encarar os resultados com cautela até conhecer melhor os benefícios e riscos do uso da droga.
Embora se saiba que a aspirina é um meio barato e eficaz de prevenir doenças cardiovasculares, ela pode aumentar o risco de sangramentos ou derrames em pessoas com suscetibilidade.

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