São Paulo, segunda-feira, 28 de fevereiro de 1994 |
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Resnais é o grande vencedor do César
FERNANDA SCALZO
"Smoking/No Smoking" ganhou cinco Césars: melhor filme, direção, roteiro, cenário e ator (Pierre Arditi). Os franceses, decididamente, fizeram sua opção pela "exceção cultural". Adaptados da peça do inglês Alan Ayckbourn, "Smoking" e "No Smoking" têm uma mesma fórmula: o diretor explora os diferentes finais que uma história poderia ter. Pierre Arditi e Sabine Azema, os dois atores, interpretam vários personagens que vão se cruzando. Os atores são bons, o cenário bem-feito, mas os filmes intermináveis. Mais do que lentos, arrastados, quem vê um dos filmes não consegue imaginar o que levou Alain Resnais ("Providence", "Meu Tio da América") a fazer dois assim. César merecido foi o de melhor atriz para Juliette Binoche em "A Liberdade é Azul". O filme de Krzystof Kieslowski levou também os prêmios de melhor som e montagem. O César de coadjuvante masculino foi para Fabrice Luchini em "Tout Ça... Pour Ça!". Valéria Bruni-Tedeschi ganhou o prêmio, merecido, de revelação feminina por "Les Gens Normaux Nónt Rien dÉxceptionnel" e a revelação masculina foi para Olivier Martinez em "Un Deux Trois Soleil", de Bertrand Blier. "O Piano", de Jane Campion, levou o César de melhor filme estrangeiro. "O Cheiro do Papaya Verde", do franco-vietnamita Tran Anh Hung, ganhou o prêmio de melhor primeira obra de ficção. O magrebino Khaled levou o César de melhor música original com sua trilha para "Un Deux Trois Soleil". Texto Anterior: Rímel; Pó de arroz Próximo Texto: SBT faz pesquisa para enfrentar a Globo Índice |
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