São Paulo, sábado, 5 de março de 1994 |
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Souza Cruz cancela Carlton Dance Empresa retira patrocínio do festival ANA FRANCISCA PONZIO
Apesar do cancelamento do festival, Trisha e sua companhia de dez bailarinos têm grandes chances de se apresentar para o público brasileiro neste ano –durante a propgramação de eventos especiais da 22ª Bienal Internacional de São Paulo, ou a convite da Articultura. A Souza Cruz está ressarcindo a Dueto Produções, empresa responsável pela organização do Carlton Dance, e os grupos convidados dos gastos envolvidos até agora. Além de Trisha Brown, viriam Stephen Petronio (EUA), Michèle Anne De Mey (Bélgica), Batsheva Dance Company (Israel) e, do Brasil, a coreógrafa Debora Colker e o Bando de Dança Olodum. Na tarde de ontem, o representante da Souza Cruz autorizado a explicar o cancelamento do Carlton Dance à imprensa era Elias de Souza, assistente de Vitor Sznejder, gerente de comunicações da empresa. Segundo Souza, Sznejder está em Londres e Antonio Monteiro de Castro, presidente da Souza Cruz, encontrava-se fora da empresa. Sem conhecimento de detalhes, Souza limitou-se a reumir um comunicado: "A Souza Cruz fez uma revisão de suas prioridades e optou por não patrocinar o Carlton Dance." Para Monique Gardenberg, diretora da Dueto Produções, o cancelamento do festival é mais do que um prejuízo comercial. "De todos os eventos que realizamos, o Carlton Dance é o mais estimulante, porque não se apóia no apelo comercial ou no agrado fácil", afirmou Monique na tarde de ontem. "Dança é uma forma de expressão que só acontece ao vivo, e o Carlton Dance é um panorama do que acontece no mundo", disse. Monique afirma que a Souza Cruz não fechou a possibilidade do festival voltar a cartaz no próximo ano. Texto Anterior: Rio Preto é a região que mais destruiu matas em SP Próximo Texto: Moradores despejados cobram solução da Cohab Índice |
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