São Paulo, sábado, 5 de março de 1994
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Funcionário destruiu arquivo de assessor de Clinton achado morto

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

Um funcionário do escritório de advocacia ao qual a primeira-dama dos EUA, Hillary Clinton, foi associada até 1992 disse ao procurador especial do caso Whitewater que recebeu e cumpriu ordens de destruir uma caixa de documentos do arquivo de Vincent Foster, o assessor da Casa Branca que morreu em julho de 1993.
Foster também foi associado ao mesmo escritório e era o procurador do casal Clinton junto à Whitewater, empresa de construção civil suspeita de diversas ilegalidades. Seu corpo foi encontrado num parque de Washington e a polícia florestal afirmou que ele cometeu suicídio. O procurador especial Robert Fiske resolveu reabrir o caso da morte de Foster.
O escritório de advocacia, Rose Law Firm, nega que documentos do arquivo de Foster tenham sido destruídos. Diz que os papéis picados pelo funcionário, Jeremy Hodges, eram de outro advogado que havia deixado o escritório e não tinham relação com o caso.
Outro assessor e amigo íntimo de Clinton, Bernard Nussbaum, está avaliando a possibilidade de renunciar, depois de o presidente ter classificado como "um erro" sua iniciativa de receber informações de funcionários do governo federal que investigam o caso Whitewater. Ontem, Clinton se recusou a comentar a possibilidade de Nussbaum renunciar.
Aparentando irritação quando pressionado por repórteres para falar sobre o caso Whitewater, o presidente disse querer "que essa coisa seja levada até o fim e com clareza. Ninguém até agora me acusou de ter feito qualquer coisa de errado nessa história toda".

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