São Paulo, segunda-feira, 7 de março de 1994
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Espaço na telinha; Tentando ampliar; Longa espera; Aposta difícil; Terceira via

Espaço na telinha
A preocupação com o tempo no horário eleitoral dará novo impulso nessa semana às conversas da cúpula do PSDB com outros partidos. Sozinho, calculam os tucanos, FHC terá apenas 2m40. E em só quatro noites por semana.

Tentando ampliar
O tempo de FHC é cerca de metade do previsto para o candidato do PMDB. Assim, os tucanos buscam alianças, por exemplo, com o PTB e o PP. Com o PFL, o problema continua a ser a resistência em setores importantes do PSDB.

Longa espera
Aliados de FHC ainda torcem por uma "dissidência consistente" do PMDB antiquercista. Mas, com Fleury, acham que há menos chance de rebelião no partido. "Aí o centro se divide e o Maluf vai ao segundo turno", diz um tucano.

Aposta difícil
O grupo de Fleury joga tudo na mudança do prazo de desincompatibilização. O argumento oficial é que os atuais governadores não terão quatro anos de mandato, já que assumiram em março de 91. Descontariam a diferença agora.

Terceira via
Iris Rezende, governador de Goiás, desaconselha seguidores no PMDB a optarem entre Quércia e Fleury. Tem dito que só uma maioria de espírito desarmado pode fazer surgir um tertius. Ele não diz, mas gostaria de sê-lo.

Cada um por si
Reunida ontem, a direção do PT paulista descartou qualquer possibilidade de abrir mão da candidatura de José Dirceu a governador para apoiar o tucano Mário Covas. E decidiu acelerar a coligação com PC do B, PSB e, talvez, PPS.

Olhando o quadro
O Conselho Político da Fiesp reúne-se amanhã. Na pauta, a candidatura FHC. Não haverá apoio formal à sua saída do ministério porque, antes de se manifestar sobre eleição, a entidade quer ouvir os candidatos. Depois de lançados.

Desatenção
O diretório municipal do PT diz que houve uma tentativa de reter o boletim informativo da semana passada, mas nega que tenha sido para censurar uma entrevista de José Fortunati (RS). Diz que foi para fazer mudanças no editorial.

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