São Paulo, segunda-feira, 7 de março de 1994
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Produção de notas no país só começou na década de 60

DA SUCURSAL DO RIO E DA REPORTAGEM LOCAL

Embora a Casa da Moeda do Brasil exista há 300 anos, a produção regular de cédulas no país é recente. Algumas tentativas sem continuidade ocorreram já nas décadas de 40 e 50 deste século, segundo uma publicação sobre a história da empresa editada pela própria Casa da Moeda. Nossas cédulas eram impressas por empresas estrangeiras, como a Thomas de La Rue (inglesa) e a American Bank Note (norte-americana).
O projeto arquitetônico da sede, um imponente edifício na Praça da República, (centro do Rio), foi encomendado a um arquiteto francês, que também tinha sido contratado para desenhar a sede do governo do Chile. As plantas teriam sido trocadas, o que explicaria o nome da casa do governo chileno :"Palácio de la Moneda".
Em 1961 foi impressa uma cédula da Cr$ 5,00, que ficou conhecida como "a cédula do índio", porque trazia a efígie de um índio no seu verso. Ela é considerada o marco da moderna produção de cédulas no Brasil e foi elaborada após uma reforma e reequipamento da Casa da Moeda determinada pelo presidente Eurico Gaspar Dutra em 1946.
Até então, a Casa da Moeda imprimia apenas moedas metálicas. Após a impressão da "cédula do índio", outro marco da Casa da Moeda foi a sua transformação de autarquia em empresa pública, em dezembro de 1964. Vinte anos mais tarde, foi inaugurada a atual fábrica da empresa, no Distrito Indistrial de Santa Cruz, zona Oeste do Rio, que ocupa uma área de 120 mil metros quadrados, com 14 blocos de edifícios.

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