São Paulo, segunda-feira, 7 de março de 1994 |
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Empresas de consórcio não aceitam URV como indexador
DA REPORTAGEM LOCAL Os contratos de consórcios de veículos, com prestações vinculadas à variação do preço do bem, não serão convertidos para URV (Unidade Real de Valor). Segundo Russell Charles Cook, presidente da Anef (Associação Nacional das Entidades de Serviços Financeiros e de Consórcio da Indústria Automobilística), os valores arrecadados não seriam suficientes para pagar o preço do carro."O sistema de consórcios vê com otimismo o programa de estabilização, quer cooperar, mas não pode fixar as prestações em URV –que representa um índice–, enquanto o valor do bem representa cruzeiros reais", disse Cook. Para Eduardo de Azevedo Barros, vice-presidente da Anef, "mesmo que todas as montadoras passem a referenciar seus preços em URV, não será possível corrigir as prestações por esse índice porque o dinheiro arrecadado dos consorciados não será suficiente para adquirir o veículo". Texto Anterior: Pesquisa revela hábito de consumo Próximo Texto: Banco do Brasil abre linha de crédito para o setor de franquias Índice |
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