São Paulo, domingo, 13 de março de 1994 |
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PP de Hélio Costa lidera com 37%
CARLOS EDUARDO ALVES
O Datafolha apresentou dois candidatos diferentes do PSDB no cartão estimulado. Na primeira situação, o ex-prefeito de Belo Horizonte Eduardo Azeredo fica com 6%. Na outra, o ex-ministro Aureliano Chaves, recém-filiado ao PSDB, fecha com 8%. Junia Marise (PDT) oscila entre 7% e 8%. Ex-governador de Minas, Francelino Pereira tem o aval de 7% dos entrevistados em ambas situações. A pesquisa mostra um dado curioso: PMDB e PT, dois partidos de expressão nacional, não começam bem a campanha mineira. José Alencar Gomes da Silva (PMDB) e o deputado estadual Antônio Carlos Pereira (PT) largam com irrisórios 3% e 2%, respectivamente. A dianteira de Costa, que se tornou conhecido como repórter e apresentador de TV, deve-se basicamente aos votos do interior mineiro. Lá, o candidato do PP chega a alcançar 40%, contra 10% de Campos. O páreo endurece em Belo Horizonte e na sua região metropolitana, com o candidato do PL chegando, em uma das situações propostas, a empatar em 24% a 24% com o líder. É razoável supor que Campos seja beneficiado ali pelo fato de ter sido finalista na eleição municipal de Belo Horizonte, em 92. A margem de erro na pesquisa mineira é de três pontos percentuais para cima ou para baixo. Na menção espontânea, ou seja, aquela em que o entrevistado cita o nome de seu preferido sem a apresentação do cartão com os nomes dos candidatos, Hélio Costa tem 5% e mantém a dianteira. Para animar ainda mais o PP, Costa tem uma das menores taxas de rejeição: apenas 14%. Junia Marise é a campeã do veto: 25%. Texto Anterior: Britto lidera no Rio Grande do Sul Próximo Texto: Arraes e Jarbas devem polarizar em Pernambuco Índice |
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