São Paulo, domingo, 13 de março de 1994
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Britto lidera no Rio Grande do Sul

DA REPORTAGEM LOCAL

O ex-ministro Antônio Britto (PMDB) tem mais que o dobro dos votos de Sérgio Zambiasi (PTB), dono do segundo lugar na pesquisa para o governo gaúcho. Nas duas situações do trabalho do Datafolha, o peemedebista tem 43% e 44%, contra 20% e 21% do petebista. O petista Olivio Dutra fica com 14% nas duas simulações.
A única diferença no cartão é a troca de Carrion Júnior por Riff Moreira como candidato do PDT. A mudança não traz alteração, devido à baixa adesão do eleitorado a ambos: Carrion tem 2%, o dobro de seu correligionário. Britto vai melhor no interior (47%). Na pesquisa espontânea (sem a apresentação do cartão com os nomes dos candidatos), o peemedebista fica com 16% e é secundadado por Olivio (5%). Moreira (24%) e Dutra (22%) são os mais rejeitados na pesquisa, que tem margem de erro de três pontos percentuais para cima ou para baixo.
No Paraná, o ex-governador Álvaro Dias (PP) supera o pedetista Jaime Lerner por 53% contra 35%. A vitória, até agora, de Álvaro é assegurada pela votação do interior (59%), o dobro da taxa de Lerner. Ex-prefeito de Curitiba, Lerner recupera-se parcialmente na capital e região metropolitana ao derrotar o candidato do PP por 57% contra 33%.
A margem de erro na pesquisa paranaense é de três pontos percentuais para cima ou para baixo. No levantamento espontâneo, Lerner tem 14% e Álvaro, 13%. O mais rejeitado é Jorge Samek (PT), com 49%. Samek tem 3% de preferências na pesquisa estimulada.
Esperidião Amin (PPR) é líder tranquilo na corrida pelo governo de Santa Catarina. O presidente nacional do PPR fica com 56%. O dono do segundo lugar, Paulo Afonso Vieira (PMDB), tem 14%. A dianteira de Amin é maior no interior do Estado, mas mesmo em Florianópolis tem mais votos que a soma de todos os seus adversários.
A margem de erro da pesquisa do Datafolha em Santa Catarina é de quatro pontos percentuais para cima ou para baixo. Na espontânea, Amin tem 15%. Jaison Barreto (PSDB) é o mais rejeitado (28%). O tucano tem apenas 4% de adesão na pesquisa estimulada.

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