São Paulo, domingo, 13 de março de 1994 |
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Policiais afirmam que são inocentes
MARCELO GODOY
Ele disse que "se dispôs" a depositar as verbas da PM em sua conta por causa da urgência para o pagamento dos fornecedores. "O dinheiro foi usado para pagar débitos da unidade que eu comandava", disse. Zaborski apresentou um conjunto de notas fiscais para tentar provar que todo o dinheiro que entrou em sua conta foi usado para pagar fornecedores de peças e serviços do Centro de Suprimentos de Materiais de Motomecanização da Polícia Militar. O tenente-coronel Niuton Rodrigues apresentou um dossiê, juntado ao IPM, justificando o saldo bancário de suas aplicações em Cr$ 1 bilhão como consequência de aplicações e reaplicações. Ele também apresentou suas declarações de renda e as de sua mulher a fim de explicar o dinheiro como reflexo dos rendimentos do casal. O tenente-coronel Oscar Nakada disse, ao depor, que avisou o tenente-coronel Rodrigues que era melhor não depositar verbas na conta do coronel Zaborski. Ele disse que informou outros oficiais do CSM/MM de que não era correto eles transferirem recursos do Estado para a conta dos Zaborski. O major Henrique Andrade Marsiglia disse que não foi usado dinheiro da PM para pagar a festa de fim de ano do CSM/MM. Ele afirmou que tudo foi pago por empresas (fornecedoras da PM) cujos donos participaram da comemoração. Segundo Marsiglia, os ursos de pelúcia e a bicicleta foram doados por indústrias que não eram fornecedoras da PM.(MG) Texto Anterior: 'Mapa reencarnatório' vira mania em SP Próximo Texto: Polícia tem 40 dias para apurar caso Índice |
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