São Paulo, domingo, 13 de março de 1994 |
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CBF prevê jogar com os EUA na 2ª fase
MÁRIO MAGALHÃES
Documento técnico elaborado pela entidade revela descrença na Colômbia do treinador Francisco Maturana Documento do Departamento de Seleções da Confederação Brasileira de Futebol aponta os Estados Unidos como o provável adversário do Brasil na segunda fase da Copa do Mundo. Para isso, os brasileiros têm de vencer o Grupo B na primeira fase e os norte-americanos ficarem em terceiro lugar no Grupo A. O estudo, assinado pelo supervisor Américo Faria, revela descrença no desempenho da Colômbia, equipe-sensação do ano passado. Acha mais provável o time ser terceiro no Grupo A do que Romênia e Suíça. O critério na elaboração do estudo foi "técnico" –a opinião da comissão técnica sobre cada seleção. O treinador Carlos Alberto Parreira acha que é cedo para uma análise exata sobre as possibilidades dos EUA no Mundial. "Conhecemos bem o time, o enfrentamos três vezes e o assisti outras duas. O certo é que, com os seis titulares que jogam na Europa, ganha muito em técnica. Assim, venceu Inglaterra e Noruega." O estudo considera três hipóteses: o Brasil ser primeiro, segundo ou terceiro do grupo. Nos seis grupos da primeira fase (quatro times cada), classificam -se os dois primeiros, mais os quatro melhores entre os que ficarem em terceiro lugar. Se forem os primeiros, os brasileiros enfrentarão na fase seguinte (oitavas-de-final) o terceiro do Grupo A, C ou D. Em ordem decrescente, é este o prognóstico da CBF para o adversário na segunda fase: EUA, Grécia, Nigéria, Colômbia, Romênia, Suíça, Bulgária, Argentina, Coréia, Bolívia, Espanha e Alemanha. Ou seja: Alemanha e Espanha são cotadas como primeira e segunda do Grupo C. No Grupo D, a previsão é de vitória da Argentina. Parreira considera Brasil, Alemanha, Itália e Argentina –"as seleções mais tradicionais"– os favoritos à Copa. "Se não tivermos problemas fora do campo, certamente venceremos", costuma dizer. Um ou dois "espiões" vão integrar a delegação brasileira na Copa. Jairo do Santos é nome certo. Talvez haja outro. Eles não vão acompanhar o grupo do Brasil na primeira fase. Verão partidas de possíveis adversários futuros. Não foram definidas ainda as equipes que serão assistidas pelos observadores. Trem da alegria O presidente da Federação de Futebol do Rio, Eduardo Viana, acha que pode ser nomeado chefe da delegação brasileira na Copa do Mundo. Nos bastidores da CBF, são apontados como seus concorrentes o presidente das federações de Pernambuco e de São Paulo, Eduardo José Farah.(MM) Texto Anterior: Evolução tática é maior na beirada do campo Próximo Texto: Parreira quer só 2 no ataque Índice |
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