São Paulo, domingo, 13 de março de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Banana Bowl volta para resgatar tradição
THALES DE MENEZES
O Banana, como é chamado pela garotada que o disputa, é o mais importante campeonato juvenil da América do Sul. Só perde em prestígio para o Orange Bowl, nos EUA, e as chaves juvenis dos torneios do Grand Slam. Criado em 1969, não conseguiu festejar seu jubileu no ano passado, quando a confusa situação política da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) impediu a realização do torneio. O primeiro Banana foi idealizado por Alcides Procópio, da Federação Paulista de Tênis. Mesmo após o torneio passar para a gerência da CBT, foi definido que seria sempre realizado em São Paulo. Santos, Ribeirão Preto e a capital já sediaram as disputas. Desde 74, o torneio é dividido em três categorias: até 14 anos, 15/16 anos e 17/18 anos. Depois de ser um torneio quase exclusivo para sul-americanos em suas primeiras edições, o Banana começou a atrair os jovens europeus e norte-americanos na metade dos anos 70. Muitos tenistas que disputaram o Banana chegaram às primeiras posições do ranking mundial (veja quadro abaixo). Entre os brasileiros, praticamente todos os profissionais fizeram passagem obrigatória pelo campeonato, como Patrícia Medrado, Silvana Campos, Andréa Vieira, Cássio Motta, Fernando Roese, Luiz Mattar e Jaime Oncins, além de Fernando Meligeni, que foi campeão pela Argentina, antes de sua naturalização. Foram mais de dez anos de muito prestígio, só interrompidos com problemas de patrocínio em 86. Agora, os organizadores tentam resgatar o brilho do passado. Entre os brasileiros que buscam os títulos no Tennis Country Club de Ribeirão, boas esperanças estão depositadas nos gaúchos Miriam D'Agostini e Rodrigo Monte e nos paulistas Fernanda Tsucamoto e Ricardo Guitte Diniz. Texto Anterior: Fernanda Venturini sonha virar técnica Próximo Texto: Argentino tem boas chances Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |