São Paulo, domingo, 13 de março de 1994 |
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Fernanda Venturini sonha virar técnica
SÉRGIO KRASELIS
"Para uma equipe jogar bem é preciso experiência e tranquilidade. Particularmente, eu tenho uma visão de jogo e acredito que poderia até trabalhar como técnica", diz a jogadora. Temida pelas adversárias, Fernanda fez o técnico rival obrigar as jogadoras do BCN a treinarem o saque forçado para evitar que as bolas cheguem sob controle em suas mãos. Isso, porém, não assusta a jogadora. "Acho que a força de nossa equipe está centrada em seu conjunto e não só na minha pessoa. Por isso o time cresceu tanto", afirma Fernanda. A levantadora diz que por viver os dois lados do vôlei, isto é, ficar no banco e na quadra, consegue enxergar muitas vezes antes do técnico os erros da equipe. "É bom saber para poder passar as informações nos momentos certos", diz Fernanda. Para ela, o rigor imposto pelo técnico Chico dos Santos, que chegou a treinar sete horas diárias com a equipe, valeu. "Nós 'camelamos', mas está valendo a pena. No nosso time, 95% das jogadoras nunca foram campeãs. Agora, o que não podemos é deixar extrapolar a ansiedade pelo título. Não podemos esquecer que o adversário está com a corda no pescoço, mas ainda não morreu", alerta. Seleção Se for campeã hoje no Guarujá, Fernanda Venturini tem pela frente 15 dias de férias. Depois, se integra à seleção brasileira para os treinos visando as duas competições que a equipe fará em abril na Europa. Para ela, com a chegada de Bernardo Rezende ao comando da seleção acabou a fase de turbulência no time. "Após um período de transição e do vaivém, agora podemos ir em frente", afirma Fernanda.(SK) Texto Anterior: Kika quer garra para impor derrota Próximo Texto: Banana Bowl volta para resgatar tradição Índice |
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