São Paulo, segunda-feira, 14 de março de 1994
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Frei descarta renúncia de Pinochet; Eleição na Colômbia começa com violência; Social-democracia vence na alemanha; Somalis disparam mísseis contra navios; EUA querem plano contra desemprego; Petroleiros se chocam no estreito de Bósforo

Frei descarta renúncia de Pinochet
O presidente do Chile, Eduardo Frei, que assumiu o governo na última sexta-feira, afirmou ontem que não vai pedir para o general Augusto Pinochet renunciar ao cargo de chefe do Exército, que ocupa desde 1973 e onde deve ficar até 1997. Frei disse que está cumprindo a Constituição.

Eleição na Colômbia começa com violência
Guerrilheiros colombianos do Exército de Libertação Nacional (marxista) sequestraram 31 oficiais que deveriam trabalhar nas eleições para o Congresso, ontem. O presidente de um conselho municipal foi assassinado. As autoridades consideraram os fatos como casos isolados. As eleições presidenciais da Colômbia acontecem em maio.

Social-democracia vence na Alemanha
O Partido Social-Democrata Alemão (SPD) venceu a eleição do Estado da Baixa Saxônia, a primeira das 19 que acontecerão este ano na Alemanha. O SPD teve 44.1% dos votos, contra 36.9% da União Democrata Cristã (CDU), do chanceler (premiê) Helmut Kohl.

Somalis disparam mísseis contra navios
Guerrilhas somalis dispararam dois mísseis na noite de anteontem contra mais de 12 navios de EUA, Alemanha e Itália, segundo informação da ONU. Os navios estavam ancorados na costa de Mogadício, mas os mísseis explodiram na água e não atingiram nenhuma embarcação.

EUA querem plano contra desemprego
O presidente dos EUA, Bill Clinton, disse que pretende usar a reunião do G-7 (grupo dos sete países mais ricos do mundo), que começa hoje em Detroit (norte dos EUA), para acertar os detalhes de um plano norte-americano de combate ao desemprego nos países desenvolvidos.

Petroleiros se chocam no estreito de Bósforo
Dois petroleiros se chocaram ontem no estreito de Bósforo, perto de Istambul (Turquia), causando explosões e um incêndio de grandes proporções, disseram funcionários turcos. Até a tarde de ontem, não havia informações sobre a bandeira dos petroleiros nem sobre vítimas.

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