São Paulo, quinta-feira, 17 de março de 1994
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Cesta básica aumenta 1,03% na 1ª quinzena

DA REDAÇÃO

O custo da cesta básica teve variação de 1,03% em URV na primeira quinzena de março. A alta foi provocada basicamente pelos alimentos, que passaram a custar 1,47% mais para os paulistanos. Os produtos de higiene ficaram 0,43% mais caros, enquanto os de limpeza estão 2,12% mais baratos.
Os dados são do Procon que, em parceria com o Dieese, coleta diariamente preços de 68 itens em 70 supermercados de São Paulo. Em cruzerios reais, a evolução dos preços ficou em 19,7%, taxa que mostra desaceleração sobre os 28,04% do mesmo período de fevereiro.
As maiores altas registradas pelo Procon no setor de alimentos vieram do queijo mozarela, que está custando, em URV, 32,93% mais que no final de fevereiro. A seguir veio cebola, com aumento de 13,88% no período. Entre as quedas, a principal foi de lingiça, que custava no dia 15 último 9,1% menos que no final do mês passado.
Os preços médios da cesta básica em URV no final da primeira quinzena de março estão acima da média de novembro a fevereiro, constatou o Procon. Dos 31 produtos agregados que integram a cesta, apenas três ficaram abaixo da média (arroz, salsicha e lingiça), enquanto outros dois acompanharam a variação em URV (óleo de soja e sabonete).
O grupo de alimentação –o de maior peso na composição da cesta básica– foi o que mais subiu nos últimos quatro meses em URV: 15,02%. O feijão teve a maior disparada. Os preços atuais superam em 120,47% a média de novembro a fevereiro. Após seguidos aumentos, o produto caiu 7,59% na primeira quinzena de março.
Cebola (mais 62%), batata (51%) e mozarela (48%) também figuraram entre as maiores pressões no período.
Já o setor de higiene pessoal, o segundo em pressão no período, subiu 7,08%. No grupo de produtos de limpeza, os preços atuais superam em 6,86% os da média de novembro a fevereiro.

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